...passando a praça, o chafariz dos flamingos enamorados, atravessando a rua, encontravam-se as pequenas mesas redondas do Café Brishtann - cobertas por delicadas toalhinhas de renda inglesa. As cadeiras - de ferro antigo - tinham estofado claro, com motivos florais, contrastando com o guarda-sol que sombreava cada mesinha. Ao canto, próximo da esquina, estavam sentadas as irmãs Foster: duas jovens feias, que dialogavam redundâncias. "Você ouviu? Johan vai se casar!" "Ah, sim, ouvi falar que eles noivaram..." "Vão viver como marido e mulher..." Todos sabiam da infelicidade da dupla, do desejo de sair da casa do pai, bem como sabiam que não eram boas ofertas: não sabiam cozinhar direito, não tinham gosto pela leitura nem pelo bordado, tampouco arrumavam a casa.
Ornelas também era chata. Chata, mas tinha uma herança gorda. O pai era banqueiro, trazia as mais diferentes jóias para a filha. Ao contrário das Foster, não passava o dia em uma mesa de cafeteria, tomando chá e procurando nos olhos dos andarilhos um futuro marido - com bigode e um chapéu sem graça, o máximo de afeto que poderia oferecer. Ornelas não era simpática, mas tinha bom gosto para roupas e sapatos. Desejava morar no interior e cuidar de porcos e cavalos e, para isso, pretendia encontrar um homem velho e caído, que não tivesse mais paciência para tentar travar os seus impulsos.
Nastácia, por sua vez, era bonita e bem-humorada, mas um problema de saúde na infância livrou-a dos movimentos da perna esquerda. Andava pela cidade apoiada na criada, Rufínia, uma morena invejosa que se portava como se fosse irmã de Nastácia. Gostavam de cruzar a praça e se sentar em frente ao café, onde jogavam pipoca para as pombas e... (puta merda, que vida chata. hoje não é meu dia de escolher cenários para pequenas histórias. muita vontade de avacalhar, mandar um caminhão ou o godzilla pisotear todo mundo no café, ou um jovem com um fuzil. só ia deixar viva a ornelas porque ela ia matar o velho com quem ia se casar pra ficar livre dele logo e ganhar mais dinheiro. ai que horror.)
Ornelas também era chata. Chata, mas tinha uma herança gorda. O pai era banqueiro, trazia as mais diferentes jóias para a filha. Ao contrário das Foster, não passava o dia em uma mesa de cafeteria, tomando chá e procurando nos olhos dos andarilhos um futuro marido - com bigode e um chapéu sem graça, o máximo de afeto que poderia oferecer. Ornelas não era simpática, mas tinha bom gosto para roupas e sapatos. Desejava morar no interior e cuidar de porcos e cavalos e, para isso, pretendia encontrar um homem velho e caído, que não tivesse mais paciência para tentar travar os seus impulsos.
Nastácia, por sua vez, era bonita e bem-humorada, mas um problema de saúde na infância livrou-a dos movimentos da perna esquerda. Andava pela cidade apoiada na criada, Rufínia, uma morena invejosa que se portava como se fosse irmã de Nastácia. Gostavam de cruzar a praça e se sentar em frente ao café, onde jogavam pipoca para as pombas e... (puta merda, que vida chata. hoje não é meu dia de escolher cenários para pequenas histórias. muita vontade de avacalhar, mandar um caminhão ou o godzilla pisotear todo mundo no café, ou um jovem com um fuzil. só ia deixar viva a ornelas porque ela ia matar o velho com quem ia se casar pra ficar livre dele logo e ganhar mais dinheiro. ai que horror.)
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