Comercial de margarina nunca fez ninguém feliz. Eu gosto é de amar com turbulência, tempestade, intensidade. Ser e deixar livre, o que não significa esquecimento. Saber ser altruísta, mas reconhecer que um pouco de egoísmo, de vez em quando, não mata. Nada de perfeição, apenas naturalidade. Eu sou feita de emoções e quero saber que quem desejo não se mostra indiferente aos fatos - porque também sou racional, e priorizo o equilíbrio de forças. Mau-humor, cara feia e mão gelada: quero sentir todo o gosto amargo e humano. Quero entender todos os detalhes, e desentender também: quero ter o que não saber, quero me afogar no outro sem a preocupação de gostar do que eu vejo. Ter o desprendimento necessário para saber o que é voltar; manter a distância mínima e ainda sentir saudade. Rir, chorar, falar o que se deve e o que não se diz. Me colocar em primeiro lugar, em segundo, entre o "nós". Quero ter a certeza de que cometi todos os erros do mundo e que eles só me fizeram crescer. E também o orgulho de encontrar o melhor entre minhas ações. Ações impensadas, planejadas, desorganizadas, sujas, belas, sinceras: de cada momento, seu melhor. Comédia, muita comédia, e drama. Para mim, gostar de verdade exige essa confusão. A única certeza sobre o Amor é que ele é atemporal - e não necessito que isso tudo faça sentido: ele é o pai dos verbos.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Por um Amor menos "perfeito", mais real e irreal.
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Pensado por
Ivy
às
08:28
Assuntos:
amor,
não-ficção
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