Leio Antonio Prata e fico com vontade de escrever sobre qualquer coisa do cotidiano. Eu cresci lendo os textos dele (isso faz parecer que ele é velho, mas nada a ver) e, enfim, encontrei o blog dele hoje ao acaso. Exceto pelo fato de que eu vou escrever em "blocão", como eu adoro, senti necessidade de ajeitar algumas coisas. Limpei um pouco a página do Blog: agora não tem mais o Apanhador em pdf lá embaixo. Tipo que não fazia muito sentido eu deixar isso lá mesmo. Mas, enfim, não é legal falar de mim quando se pode falar de vovós. (Tipo que eu estava realmente decidida a falar sobre vovós e os hábitos das fêmeas na 'melhor idade', mas mudei a trilha sonora do momento e brochei totalmente.) Nossa, eu pareceria tão poser se meu nome fosse "Ivy Black". Fiquei vendo House ontem até cair no sono, o que deve ter sido uma cena um tanto lamentável. E perdi o final, com o diagnóstico certinho do problema do cara, o que fez do meu esforço para ficar acordada um real desperdício. Eu acho meio chata essa mania de querer amenizar os "não-sucessos" - essa mania de repetir frases como "o importante é participar" em diversas fases da vida. Tudo bem, eu sou imperdoavelmente competitiva quando eu não consigo me controlar, então esse tipo de acontecimento me parece algo realmente enorme. Agora me deu uma crise e eu fiquei muito tempo pensando em absolutamente nada. Sabe, eu acho assustador quando o céu está muito claro ou muito azul ou muito qualquer-coisa-lisa e não têm nuvens, nem nenhum obstáculo aparente entre ele e meus olhos: esse tipo de situação me dá mais medo do que estar muito longe do chão e ter que olhar pra baixo. Cair pra cima parece ser tão pior. Ok, vou refletir sobre isso. De repente me deprimi profundamente.
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