quarta-feira, 2 de abril de 2008

eighteen

Estou sem saco para montar textos "legais". Legal, tenho dois dias para cometer um crime. Eu vou fazer dezoitão na sexta e isso não vai mudar em nada a minha vida. Só se eu quiser muito fazer algo ilegal ou pedirem minha carteira de identidade em algum lugar, para informar o que minha cara de criança não diz. Quer dizer, eu continuo a mesmo garota né. Acordei meio em cima da hora, comi duas bananas e desci para o meu destino bonito de ônibus lotado, pernadinha e cursinho. Eu fiquei irritada porque arranharam (pela vigésima vez) o carro da minha mãe, sendo que ele voltou sábado para casa, novinho em folha. Eu realmente odeio pessoas que fazem isso e 99% dos moradores do meu condomínio. Não vou prolongar isso. Vou dedicar um post para comentar os problemas a serem enfrentados num único ônibus (mochilas, má vontade, crianças, novatos, enfim). No fundo, vou ser sempre extremista com as pessoas. Elas merecem isso. Quer dizer, metade das pessoas só finge ser alguma coisa. E, quem é realmente algo, escolhe ser algo totalmente desprezível. Sim, se quiser me inclua nelas. Fora do assunto, mas eu realmente tenho preconceito com o curso de Biblioteconomia e meninas muito feias. Fiquei falando disso hoje. Sério, mulheres têm muito mais recursos a serem utilizados, muito mais formas de hum... aflorarem a beleza exterior e papapá. No armário delas não precisam existir somente calças e camisetões, elas têm muito mais liberdade! E e e... sei lá, conseguem ser muito feias. Tipo não existe desculpa. Seja machismo ou o que for, não gosto. E eu tentei conversar com gente que não vejo há algum tempo. Pela primeira vez, isso de 'aniversário' me deixou realmente aborrecida. Quer dizer, não é aquilo de tratar isso como o Voldemort é tratado em Hogwarts (comparações a la Harry Potter são tudo, neám)... eu acho uma data estranha porque, por um dia na vida, você se vê obrigado a viver em algo totalmente vocêcentrista. Ah, eu fico meio paranóica. Tipo primeira menstruação, que tu anda na rua escondendo a bunda (porque parece que todo mundo sabe e que vai existir uma mancha gigante e vermelha na calça). Ok, eu sei que não deve ter sido gostoso de ler isso. Nem em escrever, acreditem. "Parabéns pra você" é uma musiquinha infeliz. Eu só não gosto de como todo mundo te adora no dia das comemorações e depois te trata normalmente. Fora que, se existe comemoration, é porque eu estou promovendo um encontro de estranhos para meu bel-prazer, o que eu considero totalmente egoísta e esquisito. Mas nada contra aniversários alheios, of course. Tá, e estão mexendo com a minha cabeça. Milhões de re-marcações. Minha agenda está muito estranha. E eu não quero ouvir coisas como "ah, isso que tu nem trabalha" ou "ai, ser jovem é que é bom". Eu vou ficar um século estudando para o vestibular, para chegar no dia e atravessar a cidade por causa de uma prova que possivelmente vai me deixar irritada e fazer eu me sentir burra. Quer dizer, existe a preparação... em termos de morrer lendo livros chatos e realmente estudar e, claro, o negócio psicológico... Claro que eu não quero morrer tentando, prefiro me contentar com a idéia de conseguir o que eu quero num futuro não distante. Enfim, estou meio blé. Eu fiquei um tempo conversando com o tio da locadora (de filmes) outro dia e foi bom, me senti amigável. Quer dizer, offline eu não me forço para parecer uma pessoa legal. Eu ajo normalmente, não vejo sentido em ser total legal com uma pessoa que nem sei quem é. Falando em humanos de novo (ah tri), me lembrei de algo que me revolta em dobro: coisas óbvias no Orkut (não que eu esteja livre delas, mas...). "O que não suporto: falsidade, mentira e traição.". Sério, que coisa mais repugnante. E eu ainda tenho que extrair meus sisos! Tudo culpa do aniversário.

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