Desde ontem eu estou master afim de postar. Na verdade existem momentos em que é chato bancar a repetitiva e, por mais meigo que isso seja, ficar por horas dizendo o quanto você está está feliz por alguma coisa não eras. No fundo, eras sim. Tá, eu não preciso dar desculpas para poder escrever aqui. Hahaha.
O gui fez [mais] um post maravilhoso e até meu nome apareceu lá. Sim, eu fiquei blaster emocionada (tá, eu acho que nem comentei ainda. Faz tempo que eu não comento nos textos dele, apesar de ser uma leitora assídua do blog dele. A gente pensa muito parecido mesmo e sempre serve de terapia um pro outro, adoro isso). Enfim, obrigadão e um beijo pra ele. (O link com o flog dele tem aqui do lado)
Ah, eu quero falar de muitas coisas na verdade. No centro, num dia que eu estava sozinha, dois cegos - em momentos diferentes - quase se machucaram ao baterem em algum obstáculo. Eu estava por perto e fiquei com um master remorso. Não que eu tenha pena deles ou que eu me sinta exatamente culpada por alguma coisa, mas no fundo me irrita o fato de eu não ter prestado atenção neles quando eles estavam a uns passos de algum poste ou degrau ou coisa que o valha. Putz, me senti tão estranha, porque pra esse tipo de coisa eu não fico 'indiferente', porque eu realmente me importo. Mas enfim, os tios tropeçaram e umas outras pessoas, mais próximas e solidárias e mais mil adjetivos, ajudaram-os. A única vez que eu fui dar uma mão pra uma cega atravessar a rua ela se assustou, foi semi-correndo e uma moto veio bem de surpresa pela tal rua. Eu não gosto de motos nesse ponto. Já disse que ,se for pra ser atropelada, que passe um carro em cima de mim, mas não uma moto. Motos me dão muito medo. Nem gosto de atravessar a rua.
No msn, um cara mudo me adicionou. Mudo ou surdo, eu já não sei. Mas ele usa emotions com aquela linguagem de 'libras' e isso me deixa muito desgostosa. Não que vá mudar minha relação com ele, mas fica tipo um outdoor 'olha eu sou surdo'. Eu gosto de diferenças, mas não gosto quando elas ficam teimando em aparecer por nada. Pior que não falo isso com ira ou 'rabugentice', mas com um sentimento carinhoso e sério. (Nossa, que dor nas costas...) Hoje, na Renner, tinha um cara sem um braço lá. Na hora eu fiquei pensando coisas bem toscas, pensando na evolução do homem e coisas bem nada a ver. Na verdade eu fiquei pensando que muitas garotas deveriam pensar que ele era um merda ou não querer ficar com ele, quando no fundo ele era tipo um 'rei do sexo oral'. Não me pergunte porquê, mas eu realmente pensei isso.
No msn, uma amiga minha, cuja irmã morreu ano passado, ficou falando disso... da morte da guria, da doença que ela tinha... dessas que te acompanham pela vida toda, até tirar tua vida de ti realmente (hehe). E eu fiquei master sensibilizada pela forma com que a família encarava as coisas. Pessoas otimistas ou, pelo menos, positivas realmente me deixam pensativas. Nesse caso eu não julguei como fruto de ilusão ou ignorância, mas pensei que se o mundo tivesse mais gente assim ele certamente seria bem mais leve. Mas não, a atmosfera que nós temos é bem mais densa (e eu contribuo para isso, eu sei). Mas enfim, cada caso é um caso.
Eu realmente já pensei em como seria se eu recebesse a notícia de que morreria em x dias ou horas. Eu queria que fosse algo bem filme dramático de lição de vida, mas eu reconheço minha covardia diante do desconhecido. O mesmo que me encanta me corrói. No fundo, um dos meus únicos desejos seria morrer ouvindo música. Eu pensei nisso exatamente agora, mas surgiu de um acontecimento banal de hoje a tarde. Eu estava subindo a Guilherme Schell, para vir para casa, ouvindo mp3 no último volume, sei lá que música. Eu passei por duas casas, onde têm uns três ou quatro cachorros desses bem grandes e bravos e horríveis (eu gosto de animais, mas cachorros grandões com caras maldosas me assustam)... eu normalmente seguiria o caminho pelo meio da rua, me arriscando com as motos, mas ficando a salvo dos cães... mas hoje, concentrada com a música, eu nem me liguei disso e olhei pros bichanos com o mesmo prazer de olhar para os pardais do fio de luz. Daí veio a frase clichê 'quem canta seus males espanta' e daí eu pensei isso tudo. Viu, eu viajo...
Hoje meu pai me disse que achou realmente muito bom meu 'msn' (se referindo as Msn Spaces - ah, eu atualizei umas coisas nele e no MySpace essa semana). Eu realmente fiquei feliz com isso, apaesar de ficar meio constrangida. Mas foi legal. A minha mãe comentou que eu realmente queria fazer psicologia e ele disse que era algo legal. Geralmente eles falavam sobre coisas mais matemáticas ou davam relatórios sobre cursos e a situação do mercado. Eu realmente fiquei feliz com isso.
Lembrei que eu tenho que curar minha mania de me dirigir a um determinado grupo por vez, nas situações. Eu já quis ser advogada para defender causas homossexuais (pura influência do The L Word, né), assim como já quis ser psiquiatra e estudar mais os esquisofrênicos, do mesmo jeito que tenho esperança de lidar com adolescentes problemáticos e com ares de 'garotinho do Sexto Sentido'. No fundo eu não deveria me preocupar com isso. Mas eu gosto de organizar tudo em grupos, é assim que minha cabeça funciona. E eu deveria odiar bem menos coisas do que eu odeio. Ódio é uma palavra forte... mas enfim, o que eu digo que odeio eu realmente desprezo, sem culpa.
Desde crianças feias até meus colegas. Mas enfim... hoje, na aula de educação física, o cara pegou o primeiro período para dar um sermão. Eu realmente gostei. Ele falou coisas legais, sobre a diferença entre meninas e meninos e o que ele espera das alunas dele e blá. E ele falou de vários casos, desde a aluna engraçadinha até a mais fechada, a participativa e a songamonga, a 'papo-cabeça' e a antipática. No fundo eu fiquei tri feliz porque, por um momento, eu tirei da minha cabeça que professores de ed. física são aqueles que se aproveitam das jovenzinhas e puxam o saco de acordo com o tamanho da bunda da guria.
Uma vez ele disse que achava o máximo eu usar roupas de boneca, se referindo a minha capinha vermelha e a um (dos) casaquinho(s) roxo(s) lá, todo fresco. Eu achei especial ele lembrar da capinha, porque o único dia que eu usei ela foi numa tarde de chuva (eu tenho fotos desse dia), em que eu peguei uma puta gripe, em que eu cheguei atrasada para a aula, ano passado. Tipo sei lá, eu fiquei realmente feliz com isso. Na aula passada ele foi querido, mesmo sendo pau no cu por seguir umas regras da escola (ok, ele está certo) e me dar bilhete, falando de experiências passadas dele. Foi tri. E hoje ele disse que me viu ontem na Guilherme Schell, acho que do carro.
Para ele, a realização dele é encontrar uma ex-aluna na rua e ela não virar a cara. Basicamente isso. E falou que o que garotos precisam é disciplina, já garotas precisam de motivação. Eu achei isso muito verdade. E então rolou um sermão sobre o universo feminino na verdade. Bem o que eu estava falando outro dia, com o Bruno. Garotas são competitivas, orgulhosas, futriqueiras. Vivem de aparência. Ele falou mais no sentido coleguismo e que esse deveria ser um ano especial, afinal era o último ano na escola, último para aproveitar a companhia uma da outra e 'se divertir' praticando esportes. Ele estava com a razão no fundo. Várias gurias não se falam porque mantém uma 'primeira impressão' errada da outra. E isso só aumenta, não existe uma chance de modificar essa imagem... e eu me senti um cocô, porque eu realmente tenho inimizados com motivos bem concretos, logo eu sou um caso perdido.
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sem drama. continuo depois. ;)
beijo no bruno.
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