sexta-feira, 11 de maio de 2007

Holden...

Ah, meu! Hoje meu dia foi bem de fracassada mesmo... prova raladinha (tá, eu não devo ter ido tão mal :/), aula estranha, educação física péssima. Eu fiquei de continuar o texto anterior... já retorno ao assunto então. Mas enfim... de tarde tive a prova do cursinho (sim, estava fácil...), mas não foi nada agradável. Muita gente, pessoas desnecessárias, mas enfim. Eu comi sorvete com a Karol e o bagulho ficava despencando da casquinha. Tipo eu me sujei toda e sujei a calça e o rosto e enfim. Áreas descobertas foram engolidas pelo chocolate e pelo sorvete em si. A Karol se melecou toda também, até ganhou um "cocô de chocolate" no tênis. (Y)

Mas enfim. Onteontem de tarde eu fiquei num momento de súbita tristeza. Cheguei a escrever, mas logo apaguei aquilo. E a internet anda me logrando aqui, então mesmo que eu quisesse muito postar nem daria. No centro, fiquei andando sozinha, olhando umas lojas. Comprei uma maleta da Betty Boop pra mãe. Tipo ela ama a Betty e queria uma daquelas maletinhas, daí resolvi unir o útil ao agradável e torrei minha grana suada (ô suada, ein). Comprei até um cartão meigo. Pela primeira vez na vida acho que acertei mesmo o presente de alguém - não fica aquele papo murrinha de "é, eu tava precisando mesmo de... de... dessa meia amarela aqui. Superfashion, amei!". Não que eu seja tão sem noção, mas dar presentes em datas não é meu forte. Eu gosto de coisas simples e meigas, do nada. Certo que meu lado emocional fala muito alto, mas enfim.

Que tri, um parágrafo que começa e termina com as mesmas palavras! Hnmm... bah, hoje eu ouvi muita música. Tipo de dez em dez segundos eu ia lá e pegava o mp3. Na verdade eu fiquei com as palavras do Shaolin e do Leitão na minha cabeça, dizendo - não no sentido xingamento, mas 'sinceramente falando' - que eu sou uma garota mimada e orgulhosa. De fato, eu realmente tenho o orgulho maior que o pinto (ashuiashsi), mas sei lá. E eu não gostei de ouvir sobre o mimada, e nem tenho uma opinião a respeito. Isso me fez pensar umas coisas nada a ve, que talvez nem um psicólogo dos chatos faria eu pensar. Entre outras coisas eu fiquei pensando que eu odeio minha mania de odiar tudo, mesmo que as vezes eu tenha razão.

Eu não deixo minhas primeiras impressões ou a opinião dos outros influenciar no jeito que eu vou tratar a pessoa. Na verdade eu só não sou muito alegre e comunicativa, mas isso não é algo tão ruim. Conheço pessoas com quem me relaciono bem que na primeira vez que falei com elas foi algo master esquisito. Tipo eu tenho realmente MUITAS neuras... pessoas simpáticas e alegres demais pra mim são umas chatas, no primeiro dia. Parece falsidade, parece que não encaram a realidade com pés no chão, parecem bobinhas. Mas pessoas pé-no-saco, tipo eu são piores: imagina alguém que vai te olhar torto por qualquer coisa estranha que você fale ou que vai ficar master mudo do nada. Sei lá. Fora as diferenças de idade... novinhos fazem eu me sentir uma tiazona, os velhos me encaram como bebê e os da minha idade são imaturos. Logo eu sou praticamente antisocial por opção.

Que ridículo! Na verdade hoje eu tive umas crises de humor muito infelizes. Me disseram que eu estava tão bem humorada. Na verdade, até certo ponto, eu me senti indiferente. Mas eu não sei porque isso. Eu cheguei em casa, depois de cruzar com o prof de matemática pelo caminho, dei um oi pra mãe e comecei a chorar muito do nada e sem motivo.

A mãe falou que isso tudo devia ser pela pressão... ela ficou falando que eu estou com a cabeça em várias coisas e que de fato isso é normal, mas que eu tenho todo o tempo do mundo, afinal eu sou novinha e coisas assim. Tá, daí ela falou dos vestivulares e faculdades dela, falou mais umas coisas e eu fiquei master angustiada. Sim, eu melhorei um monte, mas enfim. Hoje eu me senti muito inútil, tipo lutar por uma coisa e ser incapaz de alcançá-la... ou sei lá. E então eu levantei questões infelizes e fiquei desejando muito um mundo novo. Na verdade pessoas novas, para começar de novo. Levaria comigo algumas pessoas de quem eu realmente gosto. E uns marshmellows!

Bom, pelo menos eu dormi bem essa noite. Custei a dormir, na verdade, porque fiquei relembrando a tarde maravilhosa e coisinhas assim. Eu não gosto de pensar que muita coisa no passado foi em vão e que o presente deveria ter começado há mais tempo... porque se está tudo perfeito agora é porque chegou na hora certa, do melhor jeito. Na verdade isso tem sido meu porto seguro, até porque ultimamente as pessoas com quem tenho conversado conseguiram me deixar com pulgas na orelha. E só.

Preciso do cara que vai coçar minhas pulguinhas. ahuiahuis Sei lá. Draminha básico. Tri que eu to de tpm e não sei. Daííí que semana passada ficou registrado aquele assunto "garotas são cobrinhas" e coisas como "não julgue um livro pela capa". De fato, pra esse último pensamento eu tenho uma situação bem literal: o livro traduzido do The catcher in the rye, O Apanhador no campo de centeio, tem uma capinha bem das feias. Na verdade parece um daqueles livros de intercâmbio e coisas assim... cinza com o título em amarelo. E deu. E o livro é o meu favorito no mundo.

'Veronika decide morrer' quase empata... e tem vários do qual eu gosto muito. Mas enfim. Um alguém aqui e outro ali me perguntou quem era Holden Caufield (eu tenho ele escrito num profile do orkut, numa calça e em vários lugares - ui!). Certo que eu sempre digo 'ah, é um carinha dum livro aí'. E daí a pessoa pergunta qual a moral do cara e eu respondo 'nós somos iguais, ele é um rabugento que foge da escola e odeia tudo e acaba numa clínica de recuperação'. De fato eu procuro falar rindo, mas sempre que eu penso nisso me dá um frio tremendo. Eu leio ás vezes uns trechinhos desse livro e fico toda boba de novo. Mas não deveria. É tão triste.

Na verdade eu não gosto da imagem que isso pode causar. Tem um clipe do GreenDay, que tem o "Saint Jimmy", ou coisa parecida. Ele é doente, do tipo poser que se corta e picha banheiros públicos. Muita gente ama ele e eu não entendo porquê. Tipo um ídolo da garotada malvadona, sabe.

No fundo eu broxei muito quando comecei a escrever, porque eu vi que nada está saindo como eu queria. Mas eu melhorei ao falar tudo isso. Sei lá, só quero me tornar uma pessoa melhor. As vezes o ar que eu respiro me sufoca. Mas enfim... sorte minha que meus pesadelos tem intervalos que são realmente incríveis. mais post onde eu poderia ter sido meiga e não fui. Mas nem vou encanar com isso, porque o Bruno sabe o quão feliz eu fico quando eu vejo ele. Comparada a toda a coisa que rola eu me sinto tão pequenininha. Mas no sentido bom da coisa. No fundo esse drama é uma mistura de frio e saudade, porque bem no fundinho eu sei que quando a janelinha élfica do msn piscar aqui eu vou abrir um sorrisão e esquecer que meu dia não foi lá grande coisa. Ai ai...

Só não deletarei o post depois porque o blog é uma simulação da realidade (olha só, uma contradição!)... e eu tenho que mostrar que tenho minhas crises chatas e mimadas. auiahuia

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