terça-feira, 14 de agosto de 2007

Sono

No fundo, deve ser a minha oitava tentativa dentro das últimas duas semanas de chegar aqui e escrever coisas felizes, longe das reclamações enjoativas de sempre. O Gui disse umas coisas que eu fiquei pensando afu, mas que nem sei explicar agora. E ando pensando um monte, sobre vários tetos. E até Death Note me deixou filosofando, por mais culpada que eu me sinta ao dizer isso. Eu fiquei observando umas coisas e me deu uma puta pena de mim - haha, que humilde. Na boa, hoje eu tô tri cansada e com as pálpebras bem caídas. Mas não é por isso, nada a ver. Até porque eu não fiz nada de muito útil, comparado a um milhão de pessoas que sustem suas famílias. Ou mais. Bem mais.
Sabe aquele dia em que você vai tomar um banho quente e pensa "hoje eu mereço um banho"? Haha (tá, o meu chuveiro queimou hoje. Mas enfim, eu tomo meu banho quente amanhã - que loser). Eu nem gostei do que eu escrevi no último post. Sei lá, mas fiquei viajando e pensando em como algumas coisas realmente não mudam. Existe - se é que existe - pouca gente que realmente vale o que diz valer. Além do excesso de propaganda, existe a necessidade de se 'auto firmar' usando um lado todo defeituoso de um(s) outro(s) alguém(s). (Nem vou ficar justificando porque eu faço coisas semelhantes ao escrever, hoje é me
u dia de banho...)
Na boa: responda perguntas com mais perguntas, contorne o assunto até chegar no ponto em que você deseja alguma informação - mas bem discretamente, cale a boca e, na pior das hipóteses, acredite nas suas mentiras. O melhor jeito de mentir é conseguindo se enganar - feito isso, ninguém é empecilho para nada. O problema, of course, é quando você é a vítima de fato. Vítimas são umas merdas, principalmente quando são legais. Tem o lado de querer ser vingativo, como também existe aquela esperança, bem ilusão mesmo, que te faz agir de maneira clara, limpa e meiga. Enfim, jogar limpo. E é aí que você se ferra. Branco no preto, vira cinza. Ou preto mesmo. Meias verdades são sempre mentiras inteiras.
As pessoas dizem que agem com sentimento, que seguem seus corações e coisinhas bregas. Lindão é quando você pisa no calo e elas revidam, com foices e todos os tipos de instrumentos. Legal, onde é que eles estavam escondidos? E então você vai colecionando as máscaras que você tira, e se cobrindo com elas. Não deixa de ser um desafio: as pessoas mudam. As mesmas pessoas. E a velha conversa fiada fica... "eu te amei, você me perdeu" e lalalá. Primeiro que todo o cuidado é pouco - e deixar isso claro é se expor de maneira quase ridícula. Segundo que, filho, a filha não te perdeu não. Hello, baby, você morreu.
Eu estava equivocada quando pensei que perdi alguns amigos. Não, eu não pe
rdi não. Eles estão comigo agora, sim estão. Colegas, amigos, pessoas: são coisas distintas. Tem gente engraçada por natureza, que não importa a fúria que você sinta só de ouvir a voz, você não vai deixar de rir. Tá, eu tô com sono.
Tchau!

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