sábado, 4 de junho de 2011

Coletivo vivo

Acontecimentos importantes. Acho que pela primeira vez me senti parte de verdade de um grande grupo. Sentimento de pertencimento, não de coesão. Ver o grupo se unir, buscar a justiça entre seus membros, pensar ações e ter em vista as conseqüências para tal, encarando tudo de peito aberto - isso tudo é motivo de muito orgulho. E, nesse caso, representa muito mais do que a luta de estudantes. Não são alunos enfrentando uma professora, mas um curso enfrentando a arrogância de outro. Porque o que está em jogo não é uma nota, mas a necessidade de diferenciar os objetivos das diferentes profissões. Nas últimas semanas, aprendi a respeitar mais cada colega que contribuiu para que alcançássemos o resultado que está sendo construído. Conseguimos provar nossa importância, mostrar que temos voz e que não, não somos inferiores em nada. Não somos frustrados ou mimados ou qualquer coisa infeliz desse conjunto de idéias, mas exigentes e empenhados em obter o melhor. Sempre.


Esse início pode ter sido um tanto brega, mas realmente representa o sentimento que tenho vivido nos últimos dias. Porque infelizmente ainda existe gente que pensa que a escolha por outro curso da área da saúde se deu devido a incapacidade de passar em um vestibular para o curso de medicina. E ainda existe gente que baixa a cabeça para tudo, que apenas segue as regras sem refletir sobre o que está fazendo. E, não seria natural se eu deixasse de falar isso, ainda existem pessoas que colocam em risco o todo para suprir suas vaidades. Mas isso continuará acontecendo em todos os lugares. E o que eu devo fazer é respeitar esse tipo de coisa, por mais que eu não concorde. Gritar é se deixar perder a razão. O caminho é jogar xadrez.


Enfim. As mudanças já estão chegando. Palmas para nós.



Um comentário:

Luísa disse...

"Gritar é se deixar perder a razão. O caminho é jogar xadrez." - Amei isso!

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